Investigación y extensión universitaria / Reseñas
Resenha / Revista Conexão UEPG
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais.
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil.
ISSN Eletrônico: 2238-7315. Periodicidade: trimestral.
www.revistas2.uepg.br/index.php/conexao
Por Clóris Regina Blanski Grden, Cristina Berger Fadel y Maria Inês Chaves
Equipo editorial da Revista Conexão UEPG
A presente publicação engloba dados quantitativos e qualitativos comentados historicamente, referente aos 19 anos de edição da revista Conexão UEPG, a qual tem como missão fortalecer o vínculo entre Universidade e Sociedade, ampliando e divulgando o espaço extensionista nacional e internacional, fomentando o intercâmbio entre estudantes e profissionais das mais diferentes áreas de conhecimento.
A revista Conexão UEPG iniciou os seus trabalhos editoriais no ano de 2005, desenvolvendo, naquele momento, divulgação anual de iniciativas extensionistas locais e regionais, com ênfase nas ações oriundas do trabalho de professores, alunos e técnicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Paraná, Brasil.
Após alguns anos dessa inserção mais estrita, a referida revista iniciou a disseminação de artigos de outras Instituições de Ensino Superior, fato que propiciou o alargamento do diálogo extensionista e tornou-a propulsora de práticas de extensão em maior nível de difusão.
A partir de 2010 o seu crescimento qualitativo sofreu um avanço, tanto em termos de configuração de layout, quanto em relação a características técnicas. Além da versão impressa, a revista passou a ser disponibilizada on line, com periodicidade bianual, e é iniciado o seu processo de indexação em base de dados nacionais e internacionais.
Esse contexto apresentou-se como motivador e indutor de novas publicações por parte de agentes extensionistas diversos, não somente de interesse nacional. Atividades extensionistas desenvolvidas na América Latina, particularmente em Cuba, Argentina, Uruguay e México, passaram então a ser publicadas pela revista.
Em 2015, ainda como meta organizacional e de gestão e considerando a elevação da demanda de submissões, a periodicidade da revista passa a ser trimestral e, em 2016 tem-se os procedimentos e adesão a políticas para inserção do código identificador internacional (doi).
Estas conquistas merecem ser evidenciadas, uma vez que os atores sociais atrelados à Extensão Universitária sempre enfrentaram caminhos desafiadores para o compartilhamento de suas práticas e de suas relações com os diferentes setores da sociedade. Docentes, discentes e técnicos universitários de Instituições de Ensino Superior públicas e privadas, nas diferentes áreas do conhecimento, e enquanto sujeitos da ação extensionista historicamente foram refutados à luta por espaço e reconhecimento de suas práticas e de suas relações sociais. O “repensar” dessas condições histórico-conjunturais específicas culminou com mudanças sensíveis no aparelhamento da Extensão Universitária em seu campo teórico e em suas bases filosóficas, possibilitando transformações expressivas nas práticas e nas publicações dos extensionistas de campo e na redução do paradigma dominante e reprodutor do status quo historicamente criticado pela chamada intelectualidade da ciência.
Atualmente, após o alcance de sua maioridade existencial, outras conquistas da revista Conexão UEPG podem ser evidenciadas. A ampliação das instituições indexadoras, por exemplo, criou um aumento sistemático e sustentável da visibilidade, acessibilidade, qualidade e credibilidade da revista.
No presente momento, a Revista é indexada em importantes bases de dados nacionais e internacionais - Google Acadêmico, Latindex, BASE (Bielefeld Academic Search Engine), Sumário Org., CAB Abstracts, DIALNET, Redalyc, REDIB (Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico), CLASE (Citas Latinoamericanas en Ciencias Sociales y Humanidades), ERIH (European Reference Index for the Humanities), Portal de Periódicos CAPES e OAIJ (Open Academic Journal Index).
No âmbito brasileiro, e pelas métricas do Qualis, sistema de avaliação de periódicos mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que relaciona e classifica os veículos de publicação quanto ao âmbito da circulação (local, nacional ou internacional) e da qualidade (A, B, C), a revista Conexão UEPG é considerada um dos melhores periódicos de extensão. Esse mérito, sabidamente, dá-se em função da continuidade ativa do fluxo de edições publicadas, assim como da adesão às políticas de instituições indexadoras nacionais e internacionais.
Ênfase certamente deve ser atribuída ao campo da Educação, onde a revista recebe conceito B1, melhor grau concedido em dias atuais a uma revista de extensão. A classificação atualizada da Conexão UEPG junto a CAPES, por área de conhecimento, está descrita na sequencia (Quadro 1).
Frente à análise histórica do trajeto percorrido pela Revista Conexão UEPG, encaminha-se aqui para os apontamentos finais, os quais sinalizam para as discussões em torno do aprofundamento do processo de internacionalização deste periódico.
No entanto, para além de pressupor a ampliação do espaço de divulgação e os avanços na qualificação, tem-se como estratégia central a interculturalidade e a integração de saberes de diferentes áreas do conhecimento, caracterizando, a revista Conexão UEPG, como um espaço profícuo de debates e embates entre atores extensionistas.