REPRESSAO E RESISTENCIAS NO BRASIL: SECULO XX
Dossier “Ditadura Militar no Brasil”
DOI:
https://doi.org/10.14409/contenciosa.v0i8.8586Palabras clave:
Movimento de 1964, Reforma universitária, Intelectuais, Movimento estudantil, Florestan Fernandes.Resumen
Este estudo deseja captar no movimento da história, em uma conjuntura determinada, tensões que opuseram diferentes sujeitos sociais dos anos de 1970, no Brasil. Em um dos polos localiza-se o pensamento expresso pelos primeiros governantes do movimento civil-militar que ocuparam o aparelho de Estado em 1964. Humberto Castelo Branco, presidente da República, Flávio Suplicy de Lacerda, ministro da Educação e Cultura, e Raymundo Moniz de Aragão, com seus pronunciamentos no V Fórum Universitário, encarregaram -se de transmitir o pensamento do governo à sociedade. Na sequência, em curto espaço de tempo, os reflexos apareceriam no aparato legal da reforma universitária consentida. O contraponto à visão oficial encontra-se, para fins deste trabalho, em um texto da época de autoria de Florestan Fernandes e que resultou da conferência proferida na abertura do I Fórum de Professores, realizado no Rio de Janeiro em 1968. Espera-se, analisando o conflito ideológico, alcançar uma compreensão critica mais acurada do movimento civil-militar de 1964 e das suas relações com diferentes intelectuais.