Quadros sartreanos: Un dios cotidiano, de David Viñas; Informação ao crucificado, de Carlos Heitor Cony
DOI:
https://doi.org/10.14409/eltaco.10.19.e0142Palabras clave:
David Viñas, Carlos Heitor Cony, engajamento, corpo, violênciaResumen
Que David Viñas, na Argentina, e Carlos Heitor Cony, no Brasil, são reconhecidos como precursores da recepção do existencialismo sartreano, não resta dúvida. Ao passo, contudo, em que Un dios cotidiano é comumente lembrado pela crítica, Informação ao crucificado é por ela esquecido. Nos romances, entretanto, são diversas as proximidades, como um espaço narrativo comum —o seminário—; uma desconfiança compartilhada sobre o Cristianismo; temas que se coadunam em imagens da violência. O texto busca, então, comparar as obras, mostrando o que guardam da recepção do existencialismo na América, ao mesmo tempo em que aponta tanto aos limites do movimento francês quanto às possibilidades de ruptura em sua recepção na Argentina e no Brasil.