A configuração de conjuntos habitacionais e seus efeitos na interação social

Autores/as

  • Mg. Arq. Márcia Azevedo de Lima PROPUR. Faculdade de Arquitetura.Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Dra. Arq. María Cristina Dias Lay PROPUR. Faculdade de Arquitetura.Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.14409/ar.v1i2.933

Palabras clave:

habitação social; interação social; implantação de conjuntos habitacionais; configuração de conjuntos habitacionais; desempenho de conjuntos habitacionais.

Resumen

Esse artigo trata da análise da produção da habitação de interesse social implementada pelo BNH (Banco Nacional de Habitação), na busca de subsídios para retomar a produção da habitação social. Objetiva compreender de que maneira a configuração do conjunto habitacional afeta a interação social entre os moradores do próprio conjunto e a interação do conjunto com o entorno imediato e a cidade. Os procedimentos metodológicos adotados incluem levantamentos de arquivo, levantamentos físicos, observações de manifestações comportamentais, mapas mentais com entrevistas e questionários. Adota-se uma abordagem perceptiva que utiliza a satisfação do usuário e o comportamento ambiental como indicadores de desempenho e de interação social. Os resultados confirmam que a configuração de conjuntos habitacionais está relacionada com outras características de implantação, tais como a dimensão e a localização, e afeta a interação social entre os moradores. Também confirmam que as características fisicoespaciais dos espaços públicos abertos, assim como as características socioeconômicas dos moradores podem afetar a interação social. Dessa forma, é ressaltada a importância de avaliar os efeitos da configuração de conjuntos habitacionais para que se produzam espaços mais qualificados que promovam e facilitem a interação social entre os moradores do conjunto e entorno, promovendo o sentimento de pertencimento e cidadania.

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Biografía del autor/a

Mg. Arq. Márcia Azevedo de Lima, PROPUR. Faculdade de Arquitetura.Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1994), especialização em Arquitetura Comercial pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005) e especialização em Gestão Estratégica do Território Urbano pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2009). É mestre pelo PROPUR - Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011).

Dra. Arq. María Cristina Dias Lay, PROPUR. Faculdade de Arquitetura.Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1981), Especialização em Housing Studies no Centre for Architectural Development Overseas -University of Newcastle Upon Tyne (1987), doutorado em Arquitetura Post Graduate Research School - Oxford Brookes University (1992) e Pós-doutorado na Faculty of ArchitectureUniversity of Sydney. Atualmente é professor Associado III da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, consultor adhoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, - memcro do comite cientifico da Revista Ambiente Construído, membro do comite editorial da revista Arquisur, e consultor adhoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, comênfase em Estudos da Habitação, atuando principalmente nos seguintes temas: desenho urbano, habitação social, avaliação de desempenho de espaços abertos, avaliação pósocupação. Foi Coordenadora do Programa de Pòs-Graduação em Planejamento Urbano e Regional durante o período de 2003-2007 e consultora adhoc da área de Arquitetura e Urbanismo da Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul. Exerce atualmente o cargo de Diretora da Faculdade de Arquitetura da UFRGS.

Publicado

2012-12-16

Cómo citar

Azevedo de Lima, M. A. M., & Dias Lay, D. A. M. C. (2012). A configuração de conjuntos habitacionais e seus efeitos na interação social. ARQUISUR Revista, 2(2), 72–87. https://doi.org/10.14409/ar.v1i2.933