Flows, crime dynamics and territorial disputes in the baixada fluminense: violence as an instrument forem territorial, political and economic ordering

Authors

  • José Cláudio Souza Alves Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Nalayne Mendonça Pinto Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.14409/dys.2022.54.e0069

Keywords:

violence, drug trafficking, militias, Baixada Fluminense, territorial disputes

Abstract

This article discusses some aspects of the criminal dynamics present in Baixada Fluminense - Rio de Janeiro in the last two decades.  As such, it explores the significant changes in local territorial disputes that have taken place in the last decade with the expansion of militias and drug trafficking factions.  More specifically, it analyzes the relations, flows, and disputes between various powerful groups that seek to establish political dominance and extract economic gains in large areas of the region, producing perverse interactions that result in the violent territorial ordering and management of the populations living there. 

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALERJ (2008). Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a ação de milícias no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Resolução número 433.

ALVES, J. C. S. (2003). Dos Barões ao Extermínio. Duque de Caxias: APPH, CLIO.

ALBARRACÍN, J. (2017). Criminalized electoral politics in Brazilian urban peripheries. Crime Law Soc Change. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10611-017-9761-8.

ARAÚJO, F. A. (2012). Das consequências da “arte” macabra de fazer desaparecer corpos: violência, sofrimento e política entre familiares de vítima de desaparecimento forçado. Tese de Doutorado (Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia). Rio de Janeiro: UFRJ/IFCS.

ATLAS DA VIOLÊNCIA (2019). Organizadores: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

BERGUER, P. e LUCKMANN, T. (1985). A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes.

BEZERRA, L. A. (2010). A família Beija-Flor. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Departamento de História.

BRASIL, M. e COELHO, H. (2018). Prefeito de Japeri é preso por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. G1. 27/7/2018. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/07/27/prefeito-de-japeri-e-preso-por-suspeita-de-envolvimento-com-o-trafico-de-drogas.ghtml . Acessado em 6/8/2018.

CANO, I. e DUARTE, T. (2012) “No sapatinho” : a evolução das milícias no Rio de Janeiro (2008-2011) / Ignacio Cano & Thais Duarte (coordenadores); Kryssia Ettel e Fernanda Novaes Cruz (pesquisadoras). - Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll.

CARVALHO, J. M. de. (1997). Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual . IUPERJ / Dados vol. 40(2) Rio de Janeiro.

COELHO, H. (2016). Mortes na Baixada do RJ: veja quem são os 13 assassinados em 9 meses. G1. 10/09/2016. Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/eleicoes/2016/noticia/2016/09/mortes-na-baixada-do-rj-veja-quem-sao-os-13-assassinados-em-9-meses.html. Acesso em 5/10/2019.

DAS V. e POOLE, D. (2008). El estado y sus márgenes. Etnografías comparadas. Cuadernos de Antropología Social, 27. Disponível em https://www.redalyc.org/pdf/1809/180913917002.pdf. Acesso em 4/10/2019.

FORUM GRITA BAIXADA (2016). Um brasil dentro do brasil pede socorro. Relatório-denúncia sobre o descaso estatal para com a vida humana na Baixada Fluminense e possíveis soluções urgentes. Rio de Janeiro: Fórum Grita Baixada.

FOUCAULT, M. (1987). Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes.

FOUCAULT. M. (1999) Aula de 17 de março de 1976. Em defesa da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes.

G1. Imóvel desaba na zona oeste do Rio. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/04/12/imovel-desaba-na-zona-oeste-do-rio.ghtml. Acesso em 3/10/ 2019.

GODOI, R. (2017). Experiência da pena e gestão de populações nas penitenciárias de São Paulo, Brasil, Etnográfica [Online], 21(1). Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0873-65612017000100002. Acesso em 4/10/2019.

GRANDIN, F.; COELHO, H.; MARTINS, M. A. e SATRIANO, N. (2018). Franquia do crime: 2 milhões de pessoas no RJ estão em áreas sob influência de milícias. G1. Rio de Janeiro, 14/03/2018. Disponível em https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/franquia-do-crime-2-milhoes-de-pessoas-no-rj-estao-em-areas-sob-influencia-de-milicias.ghtml. Acesso em 30/7/2019.

ISP. Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (2019). Séries históricas anuais de taxa de letalidade violenta no estado do Rio de Janeiro e grandes regiões.

MBEMBE, A. (2016). Necropolítica. Artes & Ensaios. Revista do PPGAV/ EBA/ UFRJ., 32.

MISSE, M. (2002). Rio como um bazar: a conversão da ilegalidade em mercadoria política. Insight Inteligência, 3(5), 12-16.

MISSE, M. (1999). Malandros, Marginais e Vagabundos: a acumulação social da violência no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Instituto Universitário de Pesquisado Rio de Janeiro.

MIAGUSKO, E. (2016). Esperando a UPP. Circulação, Violência e mercado político na Baixada Fluminense. RBCS, 31(91).

O DIA. Guerra de Facções aterroriza Caxias (2014). 28/7/2014. Disponível em: https://odia.ig.com.br/_conteudo/noticia/rio-de-janeiro/2014-07-27/guerra-de-faccoes-aterroriza-caxias.html. Acessado em 6/8/2018.

OTAVIO, C. e JUPIARA, A. (2015) Nos porões da contravenção. Rio de Janeiro: Record.

RODRIGUES, A.; ALBERNAZ, E. et all. (2018). Homicídios na Baixada Fluminense. Estado, Mercados, Criminalidade e Poder. Comunicações do ISER, 71(37).

SILVA, J. de S. e, FERNANDES, F. L., BRAGA, R. W. (2008). Grupos criminosos armados com domínio de território Reflexões sobre a territorialidade do crime na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. In: Segurança, tráfico e milícia no Rio de Janeiro / organização, Justiça Global. - Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll.

THOMAS. W. (2005). La definición de la situación. CIC Cadernos de Información Y Comunicación, 10, 27-32.

TILLY, C. (1996). Coerção, Capital e Estados Europeus. São Paulo: EDUSP.

VASCONCELOS, G. (2015). Polícia do Rio combate milícia em 39 condomínios Minha Casa, Minha vida. Folha. 14/08/2015, Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/08/1668740-policia-do-rio-combate-milicia-em-39-condominios-minha-casa-minha-vida.shtml. Acesso em 4/10/2019.

WERNECK, A. (2019). Milícias chegam a 26 bairros do Rio e a outras 14 cidades do estado. O Globo, Rio de Janeiro. 31/3/2019. Disponível em: <<https://oglobo.globo.com/rio/milicias-chegam-26-bairros-do-rio-a-outras-14-cidades-do-estado-23563315>>. Acesso em: 30/7/2019.

WEBER, M. (1999). Economia e Sociedade. Vol 2. Brasília DF: Editora UNB.

Published

2023-01-02

How to Cite

Souza Alves, J. C., & Mendonça Pinto , N. (2023). Flows, crime dynamics and territorial disputes in the baixada fluminense: violence as an instrument forem territorial, political and economic ordering. Delito Y Sociedad, (54), e0069. https://doi.org/10.14409/dys.2022.54.e0069

Issue

Section

Articles