Investigación, extensión e invisibilizaciones sociales: reflexiones sobre las ausencias y emergencias a partir de la Geografía brasileira
DOI:
https://doi.org/10.14409/extension.v9i11.Jul-Dic.8676Palabras clave:
geografía, Brasil, ausencias, emergencias, pescadoresResumen
En diálogo con Boaventura de Sousa Santos, se evalúa que, en la ciencia moderna, la presencia de sujetos, y por lo tanto de sus territorios, es más restringida que las ausencias. Al concluir la tesis "Geografía (s) de la pesca artesanal brasileña", se descubrió que las invisibilidades sociales, en el caso de los pescadores, a menudo se producen o reafirman en las ciencias. Estas geografías de ausencias ganan operatividad mediante la adopción de los paradigmas que permiten la modernización del territorio. La producción de disertaciones y tesis ha promovido la confrontación de ausencias en la investigación; sin embargo, el papel de la extensión universitaria aun es restringido. Las ausencias se producen a través de paradigmas que defienden el conocimiento científico como conocimiento único, el tiempo como lineal, jerarquías entre grupos y territorios, lo global como escala dominante y el productivismo como criterio incuestionable. Sin embargo, la promoción de geografías de emergencias se produce cuando se evidencian contextos sociales de recuperación de la autonomía en territorios tradicionales, defendiendo los diversos conocimientos, multitemporalidades, diferencias, escala local (territorio) y formas tradicionales de producción. Ante esto, el artículo presenta reflexiones sobre el papel de la ciencia, destaca la extensión universitaria frente a las invisibilidades sociales, resalta los estudios sobre la pesca artesanal en la geografía brasilera, pero sin limitarse a ellos, en el movimiento de superar las ausencias y promover emergencias.
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