Extensão universitária participativa para a sustentabilidade: artesanato identitário da Associação Mães de Nazaré de Chapecó

Autores

  • Graciela Alves de Borba Novakowski Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Brasil
  • Andréia Casagrande Begnini Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Brasil.
  • Bernardete Bregolin Cerutti Universidade do Vale do Taquari, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14409/extension.v9i11.Jul-Dic.8722

Palavras-chave:

artesanato, associação Mães De Nazaré, extensão, autogestão, cultura

Resumo

Este trabalho relata a experiência do projeto de pesquisa e extensão universitária coordenada pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) junto à associação de artesanato Mães de Nazaré de Chapecó. Como procedimento metodológico, foi utilizada a pesquisa participante, onde pesquisados e pesquisadores puderam construir e desenvolver o projeto conjuntamente. Foi definido no decorrer do processo como objetivo orientar as artesãs para a produção de artesanato que identifique a região e estabeleça uma relação direta com os novos mercados, as tendências e demandas que podem ser exploradas de forma significativa – turismo, eventos, gastronomia, design e decoração, entre outras. Trata-se de um tema que envolve tramas, identidades e políticas na construção do território.Como resultado, ao término do projeto, a associação ampliou o número de participantes e inseriu em sua prática conceitos de autogestão que possibilitou o aumento da produção, a inclusão social e o reconhecimento do produto no mercado local.

Referências

Adams, T. (2014). Educação na economia solidária: desafios e perspectivas. Educação, 39(3) (UFSM).

Alves, H.F.I. (2004). Turismo e Desenvolvimento – a dimensão cultural. Santa Maria: PPGExR/UFSM. Dissertação de Mestrado).

Barroso Neto, E. (2002). Curso design, identidade cultural e artesanato. Fortaleza: SEBRAE/FIEC, Módulos 1 e 2. Disponível em: http://www.eduardobarroso.com.br/design_artesanato.htm (acesso em: 10 jan. 2018).

Barros, M.L. de (1989). Memória e família. Estudos históricos, 2(3), 29-42. Rio de Janeiro. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2277/1416 (acesso em: 28 mai. 2017).

Brandão, C.R. (1981). Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense.

Brandão, C.R. (2013). Prefácio. Em Steinberger, M. (Org.). Território, estado e políticas públicas espaciais (pp. 11-16). Brasília: Ler Editora.

Etges, V.E. (2001). A região no contexto da globalização: o caso do Vale do Rio Pardo. Em Vogt, O.; Silveira, R. Vale do Rio Pardo: (re) conhecendo a região. Santa Cruz do Sul: Edunisc.

Etges, V.E. (2005). Desenvolvimento regional sustentável: o território como paradigma. Redes, 10(3, set./dez.), 47-55. Santa Cruz do Sul.

Flores, M. (2017). A identidade cultural do território como base de estratégias de desenvolvimento: uma visão do estado da arte. 2006. Disponível em: http://indicadores.fecam.org.br/uploads/28/arquivos/4069_FLORES_M_Identidade_Territorial_como_Base_as_Estrategias_Desenvolvimento.pdf (acesso em: 21 mai. 2017).

Freire, P. (1986). Criando métodos de pesquisa alternativa: aprendendo a fazê-la melhor através da ação. Em Brandão, C.R. Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense.

Froehlich, J.M. (2004). A (Re)construção de identidades e tradições - o rural como tema e cenário. In: Froehlich, J. M.; Diesel, V.(Orgs.). Espaço Rural e Desenvolvimento Regional. Ijuí: EDUNIJUÍ.

Gaiger, L. (Org.) (1996). Formas de resistência e de combate à pobreza. São Leopoldo: Unisinos.

García Canclini, N. (1982). As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense.

Halbwachs, M. (1990). Memória coletiva. São Paulo: Vértice.

Hall, S. (2002). A identidade cultural na pós-modernidade. 7. ed. Rio de Janeiro: DP&A.

Ipea – Instituto de pesquisa econômica aplicada (2016). Os novos dados do mapeamento de economia solidária no Brasil: nota metodológica e análise das dimensões sócio estruturais dos empreendimentos. Brasília. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/7410/1/RP_Os%20Novos%20dados%20do%20mapeamento%20de%20economia%20solid%C3%A1ria%20no%20Brasil_2016.pdf (acesso em: 5 fev. 2018).

Lakatos, E.M.; Marconi, M. de A. (2001). Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas.

Lima, R.G. (2003). Artesanato e arte popular: duas faces de uma mesma moeda? Rio de Janeiro: CNFCP. Disponível em: http://www.cnfcp.gov.br/pdf/Artesanato/Artesanato_e_Arte_Pop/CNFCP_Artesanato_Arte_Popular_Gomes_Lima.pdf (acesso em: 6 fev. 2018).

Long, N. (2007). Sociología del desarrollo: una perspectiva centrada en el actor. México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social: El Colegio de San Luis.

Pecqueur, B. (2009). A guinada territorial da economía global. Política & Sociedade – Revista de Sociologia Política, 8(14), 79-105. Florianópolis. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2175-7984.2009v8n14p79/10955 (acesso em: 03 jun. 2017).

Pollak, M.L. (1992). Memória e identidade social. Estudos teóricos, 5(10), 200-212. Rio de Janeiro.

Raffestin, C. (1993). Por uma geografia do poder. França. São Paulo: Ática.

Santos, M. (2009). A natureza do espaço: técnica e tempo. Razão e Emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

Scheibe, K.E. (1985). Memória, identidade e história. Em Bassit, A.Z.; Ciampa, Â. da C.; Costa, M.R. (Coords.) (1985). Identidade: teoria e pesquisa. São Paulo: EDUC.

Simson, O.R. de M. von (2000). Memória, Em Faria Filho, L.M. (Org.). Arquivos, fontes e novas tecnologias: questões para história da educação (pp. 63-74). São Paulo: Editora Autores Associados.

Tonneau, J.P. (2002). Articulação entre as escolas territoriais e consequências sobre o planejamento rural. Em Sabourin e Teixeira (Org.). Planejamento e desenvolvimento dos territórios rurais (pp. 219-232). Brasília, DF: Embrapa.

Unochapecó (2005). Resolução nº 98/CONSUN. Chapecó.

Downloads

Publicado

2019-12-04

Como Citar

de Borba Novakowski, G. A., Casagrande Begnini, A., & Bregolin Cerutti, B. (2019). Extensão universitária participativa para a sustentabilidade: artesanato identitário da Associação Mães de Nazaré de Chapecó. +E: Revista De Extensão Universitária, 9(11), 183–195. https://doi.org/10.14409/extension.v9i11.Jul-Dic.8722