Arquitetura do Ferro do Rio de Janeiro

Mobilidade posta à prova

Autores/as

  • Dr. Arq. Claudio Antonio Santos Lima Carlos Instituto de Tecnologia. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.14409/ar.v1i3.943

Palabras clave:

arquitetura do ferro; patrimônio cultural; teoria da conservação; restauração; revolução industrial

Resumen

O texto propõe uma reflexão acerca das arquiteturas pré-fabricadas em ferro desde o seu surgimento na Europa do século XIX, até os nossos dias, tendo por referência teórica o conteúdo disponível em bibliografia especializada relacionada ao tema que destaca como suas principais inovações a mobilidade e a provisoriedade, dentre outras. O texto avalia criticamente os destinos do legado da expansão desse método construtivo no Brasil, especialmente, na cidade do Rio de Janeiro, onde são destacadas as apropriações e destinações de três conjuntos expressivos localizados originalmente na cidade: o Mercado Municipal do Rio de Janeiro, localizado na Praça XV de Novembro – Centro, considerado o maior exemplar dessa tipologia na América Latina; o galpão conhecido como Oficinas do Trajano, situado no bairro do Engenho Novo, que integrou a Exposição Universal de Paris, de 1889; e o conjunto de galpões das oficinas da Rede Ferroviária Federal S.A., no mesmo bairro. Os citados exemplares materializam um conturbado contexto que inclui o descaso, a proteção legal e a demolição ilegal demonstrando um quadro de incompreensão, por parte do poder público, da importância dessa arquitetura como testemunhos inequívocos da modernidade emergente no século XIX.

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Biografía del autor/a

Dr. Arq. Claudio Antonio Santos Lima Carlos, Instituto de Tecnologia. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Instituto de Tecnologia (IT), Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) - Arquiteto (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula, 1985), Mestre em Ciências da Arquitetura (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura/ProARQ, 1997) e Doutor em Urbanismo (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – Programa de Pós-Graduação em Urbanismo/ProURB, 2008), Pesquisador na área de patrimônio cultural, desde 1983 - Atuação no órgão municipal de patrimônio cultural da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro de 1983 a 2006 - Professor pesquisador do IT/DAU onde leciona as disciplinas de História e Teoria da Arquitetura I e IV, Arquitetura Brasileira I e Projeto de Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural - Desenvolve pesquisa documental e arquitetônica sobre o conjunto arquitetônico do campus da UFRRJ, no município de Seropédica, desde 2006.

Publicado

2013-12-16

Cómo citar

Santos Lima Carlos, D. A. C. A. (2013). Arquitetura do Ferro do Rio de Janeiro: Mobilidade posta à prova. ARQUISUR Revista, 3(3), 96–109. https://doi.org/10.14409/ar.v1i3.943