A evolução do conceito de fachada

Do renascimento ao modernismo

Autores/as

  • Dra. Arq. Silvia Lopes Carneiro Leão Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.14409/ar.v1i4.4423

Palabras clave:

arquitetura moderna; fachada arquitetônica; história da arquitetura; residência unifamiliar; séculos XV a XX

Resumen

O presente artigo faz ao mesmo tempo uma revisão e uma reflexão sobre o conceito de “fachada”, especialmente em relação à casa unifamiliar, considerando sua evolução ao longo da história da arquitetura até o período moderno. Tem origem na tese de doutorado intitulada As fachadas da casa moderna (Leão, 2011), por mim defendida em 2011, que tinha por objeto o estudo sistemático da fachada da casa unifamiliar moderna no período 1915–1960.
Para melhor entendimento do assunto e de sua abordagem pela historiografia e crítica modernas, foi necessária uma revisão mais ampla sobre o conceito de fachada, considerando sua evolução ao longo de alguns dos principais períodos históricos. Do Renascimento Italiano, quando surge o conceito associado à casa unifamiliar, passando pelo Barroco Francês e Pitoresco Inglês, até os tempos modernos, a ideia de fachada sofreu transformações consideráveis, que repercutiram diretamente na prática de projeto. Tais modificações, entretanto, não são abordadas de forma ordenada e sistemática pela literatura arquitetônica.
O artigo define e discute a ideia de fachada, em particular no âmbito da habitação unifamiliar, procurando sistematizar a evolução histórica do conceito. Discorre sobre suas origens, suas transformações e seu desenvolvimento, desde o Renascimento Italiano do século XV, até a crise que o conceito sofre com o advento do Modernismo, do início a meados do século XX. Lança, por fim, um breve olhar sobre a ideia de fachada do período moderno até os dias atuais.

Publicado

2014-10-14

Cómo citar

Lopes Carneiro Leão, D. A. S. (2014). A evolução do conceito de fachada: Do renascimento ao modernismo. ARQUISUR Revista, 3(4), 90–107. https://doi.org/10.14409/ar.v1i4.4423