Morfologia urbana de Salvador, BA: uma análise sobre a segregação espacial
DOI:
https://doi.org/10.14409/ar.v14i25.13340Palavras-chave:
morfologia urbana, Salvador, segregação espacial, sintaxe espacialResumo
Este artigo oferece uma análise sobre a morfologia urbana de Salvador, Bahia, destacando as questões da segregação espacial que moldam a cidade. O estudo examina a estrutura física e a organização espacial de Salvador, abordando como esses fatores influenciam na segregação socioeconômica da cidade. Este trabalho objetiva em investigar de que forma a configuração da segregação socioespacial pode influenciar sobre as relações entre estratos sociais distintos. Partindo dessa premissa, busca-se realizar a análise espacial, utilizando como ferramenta o programa de computação Space Sintax . Os resultados permitem uma visualização sobre como os diferentes padrões de configuração e a caracterização dos setores socioeconômicos revelam a leitura da morfologia urbana sobre a segregação em Salvador.
Referências
Bafna, S. (2003). Space syntax: A brief introduction to its logic and analytical techniques. Environment and behavior, 35(1), 17–29.
Carvalho, I.M.M.D. Pereira, G.C. (2008). Como anda Salvador e sua região metropolitana. Editora da UFBA.
Castro, A. (2016). Sintaxe espacial e a análise angular de segmentos-Parte 1: conceitos e medidas. Rede Urbana. https://aredeurbana.com/2016/05/24/sintaxe-espacial-e-a-analise-angular-de- segmentos-parte-1-conceitos-e-medidas/
Corrêa, R.L. (1989). O espaço urbano. [S.l.]. Editora Ática São Paulo.
Costa, F.D.A.D. (2007). O lugar da violência: tipologias urbanas e violência em Salvador.
De Carvalho, I.M.M. Pereira, G.C. (2015). Salvador: transformações na ordem urbana. Letra Capital Editora.
De Holanda, F. (2018). O espaço de exceção. Editora UnB.
Desyllas, J. (1997). Berlin in transition. Proceedings Space Syntax Today, 1, 4.
Ferreira, M. (2009). Cadernos da Cidade: Uso e ocupação do solo em Salvador, I(1). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente-SEDHAM. Coordenadoria Central de Produção de Indicadores Urbano-Ambientais-COPI. Salvador, BA.
França, D.S. d. N. (2017). Segregação racial em São Paulo: Residências, redes pessoais e trajetórias urbanas de negros e brancos no século XXI. [Tese Doutorado]. Universidade de São Paulo.
Hillier, B. (2008). Using depthmap for urban analysis. Bartlett School of Graduate Studies UCL.
Hillier, B.; Hanson, J.; Peponis, J.; Hudson, J.; Burdett, R (1983). Space syntax, a different urban perspective. Architects Journal, (178), 47–63.
Hillier, B.; Burdett, R.; Peponis, J. and Penn, A. (1986). Creating life: or, does architecture determine anything? Architecture & Comportement/Architecture & Behaviour, 3(3), 233–250.
Hillier, B. and Hanson, J. (1989). The social logic of space. Cambridge University Press.
Hillier, B. and Iida, S. (2005). Network and psychological effects in urban movement. In International conference on spatial information theory (pp. 475–490). Springer Berlin Heidelberg.
Hillier, W.R.G.; Yang, T. and Turner, A. (2012). Normalising least angle choice in Depthmap–and how it opens up new perspectives on the global and local analysis of city space. Journal of Space syntax, 3(2), 155–193.
IBGE (2010). Censo demográfico, 2010. [S.l.]. Características da População e dos Domicílios. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
IBGE (2019). Censo demográfico, 2019. [S.l.]. Características da População e dos Domicílios. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Kronenberger, B.D.C. (2016). Entre a servidão e a beira–mar: um estudo configuracional da segregação socioespacial na área conurnada de Florianópolis.Universidade Federal de Santa Catarina.
Lefebvre, H. (2001). O direito à Cidade. São Paulo: Centauro, 2006.
Pontes, B.M.S. As cidades médias brasileiras: os desafios e a complexidade do seu papel na organização do espaço regional (década de 1970). In: URBANIZAÇÃO E CIDADES. Perspectivas Geográficas. São Paulo: Gasper/EDUSP, pp.569–607.
Medeiros, V. (2013). Urbis Brasiliae: o labirinto das cidades brasileiras. Editora UnB.
Medeiros, V.A.S. d. (2006). Urbis Brasiliae ou sobre cidades do Brasil: inserindo as- sentamentos urbanos do país em investigações configuracionais comparativas. [S.l.]. [Tese de Doutorado]. PPG/FAU/UnB.
Nes, A.V. (2014). Space syntax in theory and practice. In Geodesign by Integrating Design and Geospatial Sciences (pp. 237–257). [S.l.]. Springer.
Netto, V.M. (2014). Cidade & Sociedade: as tramas da prática e seus espaços. Editora Sulina.
Netto, V.D.M. e Krafta, R.C. (1999). Segregação dinâmica urbana: modelagem e mensuração. Revista brasileira de estudos urbanos e regionais. Recife, PE. N. 1(maio/nov), 133–152.
Oliveira, T.G.D. (2015). Segregação residencial na cidade do Recife: um estudo da sua configuração recente. Universidade Federal de Pernambuco.
Saboya, R.T.D. (2001). Centralidade espacial: uma nova operacionalização do modelo baseada em um Sistema de Informações Geográficas.
Vieira, A.B.; Melazzo, E.S. (2003). Introdução ao conceito de segregação socioespacial. Formação (Online), 1(10).
Villaça, F. (2017). Espaço intra-urbano no Brasil. Studio nobel.
Urbanidades (22de abril de 2017). Renato Saboya. https://urbanidades.arq.br/mapasconfiguracionais/2017/04/22/salvador-ba-regiao-metropolitana/
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 ARQUISUR Revista
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
ACCESO ABIERTO
ARQUISUR Revista es una publicación de acceso abierto y sin ánimo de lucro. No se imputan cargos por la recepción, revisión, evaluación, publicación ni acceso a sus contenidos. Se distribuye bajo una Licencia Creative Commons CC Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0): No se permite un uso comercial de la obra original ni la generación de obras derivadas. Esta licencia no es una licencia libre, y es la más cercana al derecho de autor tradicional.
DESCARGO
Los criterios expuestos en los artículos son de exclusiva responsabilidad de sus autores y no reflejan necesariamente la opinión del Comité Editorial ni de la Dirección Editorial Técnica. Los derechos de los artículos publicados pertenecen a sus autores o editoriales. Los autores ceden sus derechos de publicación al Centro de Ediciones de la Universidad Nacional del Litoral de Santa Fe, Argentina.