Um debate sobre patriarcado e colonialidade e suas repercussões para o gênero e a sexualidade afro–ameríndia
DOI:
https://doi.org/10.14409/culturas.2022.16.e0012Palavras-chave:
Decolonialidade, gênero, raça, feminismo, afro–ameríndio, brasilidadesResumo
O que seria de nós –—corpos afro–ameríndios, latinos americanos do Sul— se não tivéssemos em nosso seio social e político o enraizamento estrutural patriarcalista moderno? Como seriam as relações amorosas e afetivas, relações de família, se estas não fossem amparadas pela lógica sexista e machista colonialista? Como viveriam os corpos sem as tais estruturas de poder do sistema moderno colonial de gênero? Sem dúvida, repensar a colonialidade e seus efeitos é também repensar as estruturas modernas e suas opressões, que operam sobre raça, gênero, sexualidade, idade, entre outras categorias e marcadores. Trago neste artigo um mapear das estruturas de opressão sobre os corpos afro–ameríndios brasileiros e suas múltiplas formas de resistência contra um sistema moderno patriarcal e capitalista.
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