O gesto do móvel
DOI:
https://doi.org/10.14409/ar.v13i24.13005Palavras-chave:
estática, forma, mobiliário, movimento, percepçãoResumo
Sem ignorar outras manifestações do design que tiveram divulgação internacional e alcançaram diferentes níveis de reconhecimento, tornando-se verdadeiros ícones, este artigo reflete, especialmente, sobre o tema da movimentação de objetos de mobiliário.
Para além do movimento que o próprio objeto pode ter, seja aquele que permite movê-lo de um lugar para outro, seja dos movimentos internos que lhe permitem reduzir ou ampliar o seu tamanho − como dobrar, rolar, girar, equilíbrio −, para efeitos desta reflexão, estamos interessados em casos cujas formas sugerem movimento. Não se fará referência, portanto, ao próprio movimento do objeto, que o pode ter ou não, mas sim ao movimento que evoca a sua forma, o antecipa ou o mantém em suspense. Estaríamos falando de um movimento potencial, de uma situação do objeto que poderia ocorrer, captada pelos nossos sentidos – principalmente a visão – e pela nossa imaginação.
Esta condição, apresentada como premissa da pesquisa, abre o campo de análise a uma série de objetos nos quais se detecta esta propriedade –movimento potencial ou sugerido – conseguida através de diferentes recursos de design geralmente associados à gestão da forma.
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